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domingo, 11 de abril de 2010

SIGNO

Signo é tudo que ocupa o lugar de outro objeto(objeto real).

Ninguém sabe exatamente quando a humanidade começou a desenvolver métodos para se comunicar, e tão pouco como se deu esse processo, apenas especula-se por parte dos estudiosos e cientistas da área e que estudam o fenômeno da comunicação, que supostamente deve ter começado através de gestos simples e da emissão de sons similares a de animais, como grunhidos e outros, e é justamente ai que começa a ganhar vida o significado de signo. O signo nada mais é do que um elemento que remeta a uma idéia, seja ele um elemento visual, sonoro, olfativo ou até mesmo psíquico. No despontar da humanidade, o homem pintava nas paredes de suas cavernas elementos do seu cotidiano, podendo ser representações de suas simples atividades, passando até mesmo por quem sabe registros de grandes festivais de caça ou religiosos. Antigamente, os signos mais comuns eram justamente tais elementos, figuras que estavam relacionadas diretamente a fatos ou objetos, figuras estas que representavam uma idéia a ser compreendida literalmente através de determinada pintura ou também de uma emissão sonora, como por exemplo o famoso “ai!”, que é um signo que geralmente se associa a dor.





Com o avançar dos tempos e a evolução da humanidade, os signos também foram avançando junto com o processo da comunicação, se tornando cada vez mais complexos. Podemos dividir basicamente esse processo evolutivo da comunicação e dos signos, que são justamente o que movem a comunicação, em duas etapas. A primeira, chamada de analógica, que é justamente o momento mais simples e inocente, onde se evidencia de forma clara e explicita a representação do signo, como em pinturas rupestres, sons de tambores e outros elementos que remetem a uma idéia clara e direta, e ao momento de codificação “digital” por assim dizer.






A codificação digital pode ser entendida como um momento mais composto e complexo da comunicação por assim dizer, onde signos ganham uma abrangência maior, formando até mesmo combinações que geraram os fonemas, que geraram primariamente as letras, que combinadas formam silabas, que formam palavras, que por sua vez formam frases e orações, sendo uma oração todo enunciado que carregue uma idéia compreensível.


 Quando a comunicação evolui e arrasta consigo os signos, estes acabam por ganhar maior complexidade e mais diversidade, e é justamente por isso que hoje temos o alfabeto, em suas várias formas ao redor do mundo. Também é importante lembrar que esta questão também está muito associada a forma de agir e compreender da sociedade que se foca neste estudo, pois são notórias as diferenças entre a forma de se comunicar e signo das sociedades ocidentais para as orientais, ou seja, uma distancia cultural que influencia diretamente até mesmo o fato de se comunicar.




Um fator importante e que não pode deixar de ser mencionado, é que junto com esses avanço da comunicação, também se deu a maior possibilidade de interpretação de signos ou seus conjuntos, como por exemplo, uma mesma palavra ou frase podendo ser compreendida de forma figurativa ou literal. Vamos a um exemplo claro: “A cadeira da Andreza esta balançando”, posso estar me referindo a cadeira em que a Andreza senta, ou simplesmente a um balanço rítmico dos quadris dela, e o que vai definir a interpretação correta, será justamente a junção de mais signos, como por exemplo o tom de minha voz e minha expressão, que por fim iram remeter a minha real intencionalidade, ou não.


Fonte:galodapan.files.wordpress.com/2009/03/comunic

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